A certeza da dor é inevitável, mas nem por isso a borboleta deixa de sair de seu casulo;
A esperança da liberdade frente à um mundo tão grande deve servir-lhe de consolo...
Ou talvez ela não saiba nem de um, nem de outro e cumpre seu ofício por instinto.
E esse talvez seja o problema...
meus instintos já estão corrompidos pelo pensamento.
Acho que podaram tanto minhas folhas que a seiva não tem por onde circular...
De certo modo, alguma raiz foi arrancada
Não entendo nada além daquilo que enuncio...
Não expresso nada
Eu não me entendo com as palavras
Vivo à sombra de coisas das quais nem acredito
Não acredito em nada
Só sei que vivo porque meu pensamento não deixa-me esquecer este fato
e ainda assim, duvido.
Duvido da existência, da realidade e de tudo o mais que é concreto, e de tudo o mais que é abstrato.
Só sei, no momento, que esta minha vontade esquisita e até um tanto intrínseca de ser o vento, tá me dando uma baita dor de cabeça...
domingo, 14 de fevereiro de 2010
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