'Quisera eu construir uma ruína, sabendo mesmo que a ruína é desconstrução'
Quisera enão, desconstruir uma ruína, para ver se assim eu construo um coração...
Quisera eu abrigar o abandono, sabendo mesmo que o abandono é o desabrigo
Quisera então, desabrigar o abandono para ver se assim eu abrigo algo colorido...
Quisera eu me apegar ao amor, sabendo mesmo que o amor é desapego
Quisera então, desapegar-me do amor para ver se assim eu consigo amar direito...
Quisera eu silenciar minha loucura, sabendo mesmo que a loucura ta na grito
Quisera então poder berrar tudo que sinto para ver se assim eu me dou algum auxílio...
Quisera eu, por fim, organizar a minha vida, sabendo mesmo, de repente que a vida se organize na desorganização
Quisera então desorganizar minha rotina para ver se assim eu alcanço a sublimação...
Viva à Manoel de Barros!
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário