sábado, 31 de julho de 2010

do muito e do pouco

eu penso mais do que falo.
eu sinto mais do que falo.
eu ouço mais do que falo.
e olha que eu falo pelos cotovelos...
mas penso, sinto
e ouço pelo corpo inteiro.

eu faço tempestades em copo d’água,
depois bebo.
costumo chover, trovejar...
mas quase sempre sou só.
e quase sempre no tom sol.

escuto bem no escuro.
enxergo bem no silêncio.
é perceber...
perceber, decodificar
e me assimilar.

sobre mim?
esqueci!
de tanto lembrar...

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